E então você me encontrou no meio
do meu mar de sonhos. Te contei todos, menos que você é um deles. E a gente
ficou meio assim. Meio assim e assim e assim. A madrugada passou, o domingo
chegou e até agora nenhuma notificação. Perdão, moço. Eu sou tímida e talvez
tenha jogado muita informação. Perdão, moço. Tento esconder a emoção com a
minha razão, numa tentativa de preservar o meu calejado coração. E você não tem
culpa pelos outros que se passaram desde então, a maioria cavalos e você:
cavalheiro. Perdão, moço, mas agora parece tarde. O relógio já mudou várias
vezes o ponteiro. Já passou até o desespero, só não passou a incerteza do que se
será. Já tinha te feito até lar e agora não sei. Eu poderia deixar as
chaves na tua portaria pra dentro de mim você fazer moradia. Um dia, talvez.
Foto: daqui
Comentários
Que bom ler tuas palavras lá no meu blog! Tu escreves tão bem e sabes encontrar as palavras certas.
Adorei, mais uma vez, teu texto, lírico e inteligente. É tão bom sonhar e concretizar. O moço vai te perdoar, eu sei! Tu has de encontrar o amor, tenho certeza! Infelizmente, o que há mais é "cavalos". Cavalheiros, poucos. Isso! Deixa as chaves lá! Quem sabe, né?
Beijos, querida, com meu carinho sincero.
Nada como demonstrar o verdadeiro sentimento para encontrar o perdão e a compreensão.
Bjus!
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achei seu texto muito lindo!
Gostei da forma que você se expressa.
Abraços, amei seu blog.