Espero

Moço,

está vendo este trabalho de fuxico? Sou eu, um pano em construção, buscando sempre o colorido da vida. Giro o mundo virando em 180 graus a minha saia rose, com os olhos fechados e a alma sorrindo. Eu sou assim e não faço questão de esconder até os motivos bregas do meu sorriso grande. Gosto de você até mesmo enquanto ouço Sandy. O meu coração está de porta aberta para você e, sinceramente, espero que isso seja o bastante.
Com você eu aprendi a costurar, passo a linha na ansiedade e começo a bordar a paciência. Mas, às vezes, até mesmo a sua pequena ausência despedaça partezinhas de mim e, novamente, pego as agulhas para tecer os remendos. E, nessa incongruência, eu espero. Espero a semente germinar em flor. Espero um dia te chamar de amor.

Comentários

Jaya Magalhães disse…
Aaaaaah...

Que tão lindo! Pareceu uma música. Uma ciranda daquelas antigas, numa cidade pequena, onde os olhos se declaram enquanto as saias voam e os olhares se encontram.

É com esse sentimento que saio daqui, Gabi. E é muito bom. Obrigada pela leveza.

Beijo meu.