Meta do ano de 2017


Desde que este blog começou eu mudei tantas vezes que perdi a conta. Hoje não sou a mesma Gabriela que a Gabriela de 2009. Só que, mesmo após incríveis oito anos, posso encará-la como que num espelho e reconhecer um vício em comum: continuo a ter uma vida mais online do que offline.
Ainda me lembro da sensação fantástica que tive, ainda bem criança, quando o primeiro computador gigante ocupou um bom espaço da minha casa (e da vida de todos nós lá desde então). Também sofro como que antigamente ao me lembrar da internet discada que caia – inclusive do barulho que fazia. Sinto, da mesma forma, como tudo ficou ultrapassado num estalar de dedos e de repente nos tornamos tão tecnológicos e portadores de internet ambulante via smartphones cada vez mais desatualizados.
Nunca fui de fazer metas, mas deixo aqui registrado o meu único alvo público de 2017: navegar mais pela vida do que pelas milhares de abas do meu navegador, de forma a buscar mais notícias reais do que as incontáveis manchetes dos posts jornalísticos e da vida virtual dos meus amigos.
Não será fácil, mas quem sabe eu retomo este blog?

E, por fim, feliz 2017, que seja um doce ano.

Foto: daqui



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