Nos confins da Bahia ela vivia e tinha em si capitães da areia que comandavam qualquer ação de seu coração. Escrevia linhas certas – que talvez só em utopias pudessem existir – para guiar os seus caminhos incertos.
Todos diziam que a moça, menina forte para rosto tão ressequido, era uma pobre coitada. Pobre coitada por sonhar demais, por viver com balões nos pés, por acreditar que um dia o seu sertão viraria mar e, por ter certeza de que as lágrimas de seus conterrâneos - que tanto se aventuraram em outros estados - ao cair no chão frutificariam flores e virariam sorrisos. E escrevia, chorando, abraçando palavras, gritando, esperançando, sorrindo, vivendo... Diziam também - não, tinham certeza! - de que a sua alma descendia dos gênios que suspiraram em sua terra. Sim, ela compartilhava do mesmo tum-tum-tum de Ruy Barbosa, Cora Coralina, Castro Alves, Milton Santos e muitos outros que criaram asas por meio das letras.
Ela era o quadro vivo de uma obra fantástica, o respirar das andorinhas mais belas. E, ao contrário de muitas mulheres, não pintava a sua face com pó-de-arroz, cobria as suas imperfeições com a aridez de seu solo suntuoso. Ela era muito mais do que uma prosa infindável, era e é todos nós que pintamos verde nos olhos e rosa na vida.
Entrelinhas: texto bobinho para um concurso literário.
Todos diziam que a moça, menina forte para rosto tão ressequido, era uma pobre coitada. Pobre coitada por sonhar demais, por viver com balões nos pés, por acreditar que um dia o seu sertão viraria mar e, por ter certeza de que as lágrimas de seus conterrâneos - que tanto se aventuraram em outros estados - ao cair no chão frutificariam flores e virariam sorrisos. E escrevia, chorando, abraçando palavras, gritando, esperançando, sorrindo, vivendo... Diziam também - não, tinham certeza! - de que a sua alma descendia dos gênios que suspiraram em sua terra. Sim, ela compartilhava do mesmo tum-tum-tum de Ruy Barbosa, Cora Coralina, Castro Alves, Milton Santos e muitos outros que criaram asas por meio das letras.
Ela era o quadro vivo de uma obra fantástica, o respirar das andorinhas mais belas. E, ao contrário de muitas mulheres, não pintava a sua face com pó-de-arroz, cobria as suas imperfeições com a aridez de seu solo suntuoso. Ela era muito mais do que uma prosa infindável, era e é todos nós que pintamos verde nos olhos e rosa na vida.
Entrelinhas: texto bobinho para um concurso literário.
Comentários
Beijos
http://mon-autre.blogspot.com/
http://primeirapessoa-dosingular.blogspot.com/
Seguindo, flor.
Beijo
http://semquerermeintrometer.blogspot.com/
Beijos,
Monique <3
P.S.: Ficou com medo de PLL? O.O KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Então você não pode ver AHS não, porque né. Se bem que tem muita gente morta em ASH e flashback com as mortes, alguns sustinhos. Quem gosta de filme de terror fica numa boa com ela.
Quando sair o resultado de que vc ganhou, me avisa.
:)
Obrigada pelo comentário, também achei o seu blog lindo demais!
Beijos.
E gostei bastante do texto, mais ainda porque já li "Capitães da Areia" e é um ótimo livro (apesar do linguajar u.u).
Continue assim com sua arte ;]
:)