Papel e caneta


Escrevo para respirar
Cada verso, uma tragada de ar.

Escrevo para sentir companhia.
Cada letra, uma alegria
Cada sílaba, um abraço morfológico
Cada palavra, uma carência resolvida.

Escrevo porque sou infinitos verbos
Em superespalhados versos
De aqui e de acolá,
Do sul ao norte
Deste meu coração forte.

Escrevo porque minhas lágrimas visíveis são
E meus sorrisos, escritos estão.

Escrevo para descomplicar-me
Para reduzir-me em linhas
Navegar em mundos
Ser outrem ou ninguém
Amar
Acabar...
Viver e ser
Reticências infinitas
Nessa poesia que é a vida.

Entrelinhas: o mar novamente está para poesia naufragada, haha.

Comentários

nossa, que lindo, que profundo, q triste
preciso dizer algo mais?
bjossss
Gonçalo disse…
Obrigada :)

Ps: És capaz de ser sim :P
Juliana Ribeiro disse…
Lindo, lindo e lindo!!! Escrevemos porque as palavras nos levam aos caminhos que os nosso pés não nos podem levar, seja para sonhar ou para desabafar!!!

Beijos.
M. disse…
P.E.R.F.E.I.T.O!!!

sem mais !
muito bom rs

bjs
Elania Costa disse…
Menina Gabi, gostei muito do seu poema e da sua rima.
bjs.
Meirielle disse…
escrevo porque é eterno,
se fosse efêmero eu cantava.
Unknown disse…
Pode ser poesia de quarta, mas nunca de quinta!!! Muito bom.. Já pensou em escrever para a Edição Poemas do Bloínquês?
Anônimo disse…
Eu me sinto lisonjeado de ler seus poemas!
Você consegue ir com palavras onde nada parece explicar.
flor do lácio disse…
Deixei meu comentário na ABL