Quem nunca sonhou mesmo que intimamente em fazer compras nos melhores pólos comerciais e em tantos outros patamares da moda mundial, que atire o primeiro tijolo do último andar do prédio.
O mundo gira em torno de cifras. Dólares, cotações, reais, pesos mexicanos, euros e enfim, milhares de moedas diferentes carregando sempre o mesmo significado.
O dinheiro para nós, mulheres, é a entrada para o Céu terrestre. É o passaporte para os meros tecidos de poliéster, 100% algodão, caxemira, cores exuberantes e peças inacreditáveis. Uma bolsa Prada gera um instinto inexplicável. Um vestido de seda pura nos torna como seres inexistentes. Sentimos, sonhamos e compramos.
Por ora, extrapolamos. Esquece-se do mundo, das dívidas, poupanças, economias, empregos, eventos marcados, reuniões, família, amigos e enfim, tudo. Somente pensamos naquele lindo sapato que está a nos tentar, na liquidação relâmpago que nos fez perder completamente a concentração e focalizamos unicamente o último modelo que para nós, foi feito exclusivamente. Porém, o encanto acaba de forma drástica e lastimável quando a fatura e o limite mensal estourados acertam em cheio os pobres corações desamparados e tristes, cegos pela vaidade real. A tristeza presente faz com que a fraqueza não resista a mais vitrines mega glamorosas. O ciclo vicioso começa e no final, percebe-se que nada se passou do mais terrível engano. Sim, a pior fraude revestida por peças de couro magicamente encobertas por cartões de créditos, que inicialmente dizem ter as melhores tarifas, apoio bancário e sempre estar de portas abertas para as nossas dívidas. Só que essas entradas vêm acompanhadas de taxas elevadíssimas de juros e cobranças impiedosas.
Às vezes a vida é como a escolha de um presente pessoal. Em meio a tantas opções, sempre temos o receio e a dúvida sobre qual será melhor e após o comprarmos, observamos como uma realização íntima de grande porte. Se batalharmos para tê-lo, as preocupações não aparecerão. Todavia, se o consumirmos por meio da varinha de condão denominada cartão de crédito, as dificuldades aparecerão e com elas o desespero de mais um débito.
Delírios de consumo de Becky Bloom - “Sabe quando você vê um bonitão, ele sorri e seu coração meio que derrete feito manteiga em pão quente? Bem, é isso que sinto quando vejo uma loja”.
O mundo gira em torno de cifras. Dólares, cotações, reais, pesos mexicanos, euros e enfim, milhares de moedas diferentes carregando sempre o mesmo significado.
O dinheiro para nós, mulheres, é a entrada para o Céu terrestre. É o passaporte para os meros tecidos de poliéster, 100% algodão, caxemira, cores exuberantes e peças inacreditáveis. Uma bolsa Prada gera um instinto inexplicável. Um vestido de seda pura nos torna como seres inexistentes. Sentimos, sonhamos e compramos.

Às vezes a vida é como a escolha de um presente pessoal. Em meio a tantas opções, sempre temos o receio e a dúvida sobre qual será melhor e após o comprarmos, observamos como uma realização íntima de grande porte. Se batalharmos para tê-lo, as preocupações não aparecerão. Todavia, se o consumirmos por meio da varinha de condão denominada cartão de crédito, as dificuldades aparecerão e com elas o desespero de mais um débito.
Delírios de consumo de Becky Bloom - “Sabe quando você vê um bonitão, ele sorri e seu coração meio que derrete feito manteiga em pão quente? Bem, é isso que sinto quando vejo uma loja”.
Comentários
é melhor o livro....sempre...
Beijos
;}
Gostei muito desse texto sobre compras.Não sou asim quanto as compras,mas me sinto assim com chocolate.Digamos que eu seja como uma chocoaholic....
bjo
nossa, você escreve mt mt mt bem, adorei!