Jogos de viver

O engraçado é rir de estereótipos comuns que viraram clichês. Piadas com “gordinhos”, “nerds”, pessoas que usam óculos com grau avançado, “patricinhas”, loiras, morenas, portugueses e afins são típicas para emitir tom humorístico totalmente sem nexo. Ofender os demais enquanto os fere para um suposto divertimento é algo desumano, além de possuir lonjura ignorância. Programas sensacionalistas de baixo nível aderem ao desrespeito de alguns dos direitos humanos, todavia, os adeptos são numerosos e eles tornam-se o combustível para a criação dessa utopia. Existem também os que praticam indesejavelmente e disparadamente o já famoso “bullying”.
A sociedade escolhe para si os meios íntimos a fim de se entreter. Não impusemos barreiras, então o que estamos a cobrar? Esperamos que houvessem limites, mas o existir depende do agir. Aquilo que a imaginação anseia com todas as forças e fraquezas deve ser liberado aos sete mares, a todos os cantos do mundo. Temos as convicções nas mãos e as silenciamos com o medo de diferenciar. Absolutamente, o receio não apavorou os jovens revolucionários da década do final de 60, 70 e 80. Eles buscavam a liberdade por meio daquilo que acreditavam, afinal, no que confiamos?
A cabeça baixa, o olhar ao longe, os anseios próprios e o egoísmo absoluto mutuamente aliado com a ausência de educação, não lhes eram características marcantes.
Viver é bem mais que proferir singelas palavras. É acreditar, sofrer, chorar, rir, entristecer-se, experimentar novidades positivas e por fim, aprender. É saber escolher quais os caminhos seguir em meio a milhões. É lutar para entender o próximo e não atirar a primeira pedra para julgá-lo. É algo inacreditável que alfabeto nenhum traduz.

Comentários

Luisa disse…
Eu acho isso horrivel e pior que na minha escola tem muita gente que acha isso engraçado! ¬¬
Beeijo:*